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Minha casa é pobrezinha
Minha casa pobrezinha
A minha casa é singela Sem vidraça, sem cortina À noite, à luz da vela De dia, o sol a ilumina Num velho fogão de lenha Preparo as refeições Ao lado, uma velha penha Confidente dos serões É muito simples, tudo ali Com cheiro de natureza Na hora de fazer pipi Banheiro, a redondeza Tomo banho no riacho Que passa quase encostado E, não precisa ser macho Pra ficar todo pelado Nem preciso de toalha Para meu corpo secar Pois o sol, aqui retalha Nem dá tempo pra secar De manhã, os passarinhos Trinam temas, sem parar Veja que fazem seus ninhos Ao lado, em qualquer lugar Violetas e margaridas Crescendo em profusão Ao lado, longas espigas De trigo e de feijão Minha casa é pobrezinha É como o meu coração Se alguém dela se avizinha Não sai, sem refeição ! São Paulo, 27/10/2013 Armando A. C. Garcia Visite meu blog: brisadapoesia.blogspot.com |
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