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Acre deleite
Acre deleite
Aquela a quem amei de coração Levou de mim a esperança e a virtude. Na parva alucinação da juventude Parti para bem longe, após seu não Amei-a cheio de amor, o quanto pude Aquela chama até hoje me consome É labareda ardente, o seu nome, Porque o destino comigo, é tão rude Porque o puro amor, tanto se engana Na chama vivaz, que engana e erra A alma e a razão, sentido insana Perdi-me, ao provar do seu amor Hoje, vejo o nada que ele encerra E o acre deleite que traz o amor ! São Paulo, 20/01/2014 Armando A. C. Garcia Visite meu blog: brisadapoesia.blogspot.com |
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