![]() |
Resquícios de lembranças
Resquícios de lembranças
Num lampejo de saudade teu encanto Irrompe, como cachoeira em livre queda No turbilhão da correnteza. Onde o canto da sinfonia das águas, nele se envereda, No resquício de lembranças, adormecidas Que fluem de sonhos de amor, de mansinho Em meio às esperanças, já perdidas Nas pedras cheias de lama do caminho Vivo, da triste saudade, sem clemência, No desejo, que o tempo refaça os anseios Refazendo o desengano na coerência Da relação harmônica de meus devaneios Vaguei na ambivalência mística da idéia Contemplativa, absorção do pensamento E como aranha me envolvo nessa teia Qu’a aridez do tempo, forjou sem um lamento Como folhas que a ventania não soprou Estão em mim os resquícios das lembranças Preciso expurgar da alma o que sobrou Pra retornar a ter da vida confiança ! Porangaba, 23/08/2014 (data da criação) Armando A. C. Garcia Visite meu blog: brisadapoesia.blogspot.com |
Todas horas estão no fuso horário GMT. A hora actual é 05:15. |
Portal de Miranda do Douro