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Corredor do tempo
Corredor do tempo
No longo corredor do tempo vejo os dias Passarem obliquamente dissimulados Como se o nada da vida, que é o tudo Tivessem sido pelo tempo estiolados Na noção do presente, do passado e futuro No mesmo interstício, das partes desse todo Sopra o vento da maldade e do apuro Da coragem, do valor e do denodo O estertor d’angustiosa ânsia dá anseio. Somente nas horas, o dia é projetado Da vida, o tempo futuro é o esteio Não volve de novo o tempo passado O tempo bebe rápido a luz dos dias Logo chega a soturna noite negra Quando a sombra se projeta no luar No imutável curso que segue sua regra Na rígida e irretratável caminhada No corredor, sem janelas que o detenham Irretroativo na contagem acumulada O tempo, nos dá os dias que convenham Porangaba, 24/08/2014 (data da criação) Armando A. C. Garcia Visite meu blog: brisadapoesia.blogspot.com |
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