![]() |
No fio da trama
No fio da trama
Minh’alma no silêncio das lembranças No fio da trama, ferida a sangrar Verte lágrimas de vãs esperanças, Do vento que levou a ilusão de amar Naquela trama, sob pretexto fútil Mostrou o desejo, de não querer me amar Abandou o amor, que não é mais útil E buscou outro, pra com ele, se casar ! O amor que a grande desventura alquebrou Verte na sua fronte a intensa tristeza, Desfeitas as juras, o amor terminou Jamais se refez dos anseios da surpresa No tempo, adormecidas as saudades Inesperadamente como as lavas do vulcão Irrompem expelindo chamas e vontades Dos resquícios que transpõem o coração Na saudade que vagueia sem clemência Quais folhas secas caídas no caminho Batidas pelo vento da ambivalência Da *hidrofobia, ao terno amor e carinho *raiva Porangaba, 24-01-2015 (data da criação) Armando A. C. Garcia Obrigado por visitar meu blog: |
Todas horas estão no fuso horário GMT. A hora actual é 02:35. |
Portal de Miranda do Douro