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A era dos extremos
A era dos extremos
Reina e Impera a violência no lar e na escola No futebol, na balada, na boate e na praia A saída do banco é esperada com a tocaia A mulher moderna usa calça, aboliu a saia O homem está perdido pelo vil metal, o ouro A violência está mais visível e mais intensa E é assustador o grande número de mortes Mata-se, como abater uma rés no matadouro A droga tomou conta do cenário criminoso O assalto já atingiu proporções alarmantes E a cifra de vítimas mortas diária é constante Com latrocínios e estupros nos atos delituosos No desfecho de um amor há extrema violência De maridos, namorados, companheiros, ou ex Assim, silenciam sem piedade duma só vez A mulher que sempre os beijou com sapiência Assistimos transformar-se em ódio, o amor O intenso e vivo sentimento de simpatia Virou aversão, rancor, raiva e apatia São os extremos finais, ante a aflição e a dor Hoje, em toda a sociedade ocorrem extremos Vemos médicos amputando a perna sadia Padres fazendo sexo, em plena sacristia E que o judiciário vendeu sentenças, já lemos Deputados, já os vimos recebendo mensalão Prefeitos, Governadores, o chão negociando E os escândalos na política, vão-se arquivando Sem punição... afinal Deputado, não é ladrão O pobre já não mendiga, exige a esmola Como faz o pastor, nos cultos de sua igreja E para que do seu reino ninguém tenha inveja Usa terno e gravata, abolindo de vez a estola, A favela finalmente está-se libertando Da droga, este oposto é difícil imaginar Mas como a violência não pára de avançar O Estado, aos agressores está beneficiando Vejam só, paga mais a eles do que ao aposentado Do que ao trabalhador que sua a surrada camisa O auxílio reclusão, desde o dia 01 é de R$ 915,05 Verdadeiro dislate, o dessa Portaria nº. 02 Meu povo, este é o governos que nós escolhemos Quanto pior melhor, afinal bandido tem direitos Quem os não tem é a família da vítima por defeitos Desumana, sádica, cruel, é tudo que obtemos Extremidades opostas, entre o mal e o bem Perene o Estado sem as respostas conclusivas Deixou crescer em demasia searas de urtigas Agora, mondadeiros de confiança não tem As vítimas surgem abstratamente em todos os lares Os pilares da honra e civismo, coisa do passado Sem base moral o homem se imiscui no pecado Opostos parecem imaginação de malabares Hoje em dia, muito poucos estão do lado de cá, O certo e o verdadeiro agora é tido como falso O errado e o desleal, afastados do cadafalso Porque a grande maioria está do lado de lá Os extremos estão opostos no mundo global A decência a compostura e até a dignidade Não‘stão no dicionário da desvairada mocidade Que se agride na boate, no futebol e no carnaval Meu Deus! O homem deixou de crer no Criador Sua família desestruturada o deixou à deriva Ou a escola não lhe deu educação correlativa Capaz de o conduzir ao grande palco, como ator! São Paulo, 17/01/2012 Armando A. C. Garcia Visite meu Blog: http://brisadapoesia.blogspot.com[/size][/size][/b][/i][/font][/color] |
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