22-02-2013, 16:11
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Fingidas Juras
Fingidas Juras
Relembrar das tuas fingidas juras
É aumentar inda mais a minha dor,
Tormento atroz, em minhas conjecturas
Tu, alheia aos males. Dás-me desamor !
Consome as entranhas o mal definido
Coração solitário, a morrer sem ti,
Sangue fervendo nas veias *abstido
Ao célere ritmo d’asas do colibri.
E, perdido sem uma réstia de esperança
Sem uma luz que rasgue as trevas deste breu
Sinto que a sombra da tristeza avança
E eu, longe de ti, tu, que eras o meu céu
Perdido, perdi do mundo a confiança
Ao perder o amor que julgava ser meu !
*reprimido
São Paulo, 22/02/2013
Armando A. C. Garcia
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