No fio da trama
No fio da trama
Minh’alma no silêncio das lembranças
No fio da trama, ferida a sangrar
Verte lágrimas de vãs esperanças,
Do vento que levou a ilusão de amar
Naquela trama, sob pretexto fútil
Mostrou o desejo, de não querer me amar
Abandou o amor, que não é mais útil
E buscou outro, pra com ele, se casar !
O amor que a grande desventura alquebrou
Verte na sua fronte a intensa tristeza,
Desfeitas as juras, o amor terminou
Jamais se refez dos anseios da surpresa
No tempo, adormecidas as saudades
Inesperadamente como as lavas do vulcão
Irrompem expelindo chamas e vontades
Dos resquícios que transpõem o coração
Na saudade que vagueia sem clemência
Quais folhas secas caídas no caminho
Batidas pelo vento da ambivalência
Da *hidrofobia, ao terno amor e carinho
*raiva
Porangaba, 24-01-2015 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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Última edição de armandogarcia : 26-01-2015 às 13:39.
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