Sulcos pelo chão
Sulcos pelo chão
Ver-te-ei, ainda, certamente
Carpindo os momento de amargura
Se na vida, o ser não é prudente
Acaba colhendo da semeadura
Por isso, não sejas negligente
Age com dignidade e amor
Não deixes tua cruz aumentar
Tem fé e esperança no Criador
Se afeito às mágoas e sofrimento
Envolvido no ceticismo e dor
Tua vida, é verdadeiro tormento
O qual deves afastar pelo amor
Abduz de vez todo desalento
Sai da rua sombria d’amargura
Lá reside o desencantamento
E toda ilusão cria desventura
Se fraco ou exausto de lutar
Não ergas tu, um altar profano
E se um dia cansado de chorar
Lembra-te que um dia não faz ano
Mas, trezentos e sessenta e cinco, sim
Neles, procura a felicidade
O amor, com o cheiro de jasmim
E do passado, sentirás saudade !
São Paulo, 02/09/2014 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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