Cego na ambição ! ...
Cego na ambição ! ...
Cego na ambição, o mundo caminha
Sustendo o homo em pura decadência
Deus deu-lhe ciência, ele a descaminha
Como agnóstico, duvida a existência
De um Ser Superior que tudo governa
E moto contínuo manifesta-se descrente
Pleno vigor, vivo, de potente perna
Plena saúde, sem uma febre ardente
Julga-se o sustentáculo da vida
E que toda excelsa preeminência
Esta na pura natureza contida,
E, ela sim, encerra toda a ciência.
Sistemas, opiniões, têm mudança
Ao longo das quatro épocas da vida
Na quarta idade, quando a fraqueza avança
Teme as ofensas, já na eterna despedida
Quando era moço forte, em nada cria
Não tinha chagas, nem tinha amargura
Agora velho, caduco, chega a agonia
Muda a opinião, medo da sepultura !
O vil egoísmo, império do fanatismo
Do niilismo, da descrença absoluta
Garbo fingido, a alma, leva ao abismo
E seu hóspede, a uma vida dissoluta !
Porangaba, 30/03/2014 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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