No cepo da mentira
No cepo da mentira
De fatais desditas me foi a sorte
O torno das paixões sofreu um corte
O tempo mede as fúrias do ciúme
O fogo da paixão, fez dele seu lume
Feliz de quem ama e é amado
Sem ver e’engano o sonho transformado
Seu coração em paz de amor respira
Afastado que foi do cepo da mentira
Por longos anos sofri a desventura
De sua torpeza vil e perjura
Sem temor me prostrou no infame laço.
Quem ama de verdade não suspeita
Que a fera da traição já o espreita
Com a infida mão em seu abraço !
Porangaba, 18/05/2014 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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